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O que sentes? Dor de cabeça ou enxaqueca?
October 25, 2015
Reportagem publicada no Jornal O São Gonçalo em 29/06/2015
Segundo o neurologista Ricardo Góes, metade dos pacientes procura seu consultório por conta de dores de cabeça.
Sete em cada dez pessoas sentem dor de cabeça no dia-a-dia. É o que aponta uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser cada vez mais comum no cotidiano, o incômodo é frequentemente ignorado pelos pacientes até que o desconforto se torne mais intenso. De acordo com o neurologista Ricardo Garcia Góes, pelo menos, 50% dos 30 a 40 pacientes que o procuram por dia, se queixam de dor de cabeça. A boa notícia é que em 80% dos casos, as causas são benignas.
“A maioria dos diagnósticos aponta dores primárias, aquelas sem identificação de causa. Entre elas estão classificadas as dores tensionais e a enxaqueca. As tensionais são assim chamadas por terem relação com o emocional do paciente”, esclareceu o doutor, que atua no ramo há 26 anos. Ricardo ainda acrescenta que as dores tensionais têm origem nos músculos do pescoço que ficam sob o couro cabeludo.
Menos frequentes, as dores secundárias envolvem o aneurisma, o tumor e o trauma, como uma queda que resultou em impacto na cabeça. Estas exigem exames complementares. A principal dica do especialista é que os pacientes forneçam todas as informações sobre a dor ao consultarem um clínico regular. A periodicidade da dor (em que momento do mês ou em que hora do dia), se a dor é antiga ou recente e o uso de medicamentos são informações importantes para o médico.
“Muitos pacientes chegam ao consultório afirmando que sentem a mesma dor há dez ou 20 anos como se este dado pudesse dar mais gravidade ao caso, mas é justamente o contrário. Os diagnósticos mais graves dialogam com dores recentes, como no caso do aneurisma ou dos tumores. Não é recomendável tratar a dor como banalidade para evitar um incômodo desnecessário. Tampouco acreditar que será o pior dos casos, já que a maioria deles não apresenta gravidade. O ideal, como em qualquer área da saúde, é procurar um especialista”, concluiu.